Não faltam motivos para comemorarmos os resultados do e-commerce no Brasil. Somente no primeiro semestre de 2012 houve um aumento de 21% em relação ao mesmo período do ano passado, o que representou R$ 10,2 bilhões em vendas. Os dados são do e-bit, que credita grande parte do fenômeno ao aumento de empregos, maior distribuição de renda, facilidade de acesso e baixos custos para navegação na web.
Em 2013, a tendência é que os números do e-commerce continuem subindo e mais uma vez, o e-mail marketing se destaca como um grande aliado das lojas virtuais. Ainda de acordo com o e-bit, durante o período analisado, 5,6 milhões de consumidores fizeram sua primeira compra on-line.e grande parte desses novos consumidores tiveram uma campanha de e-mail marketing como principal fator motivacional, ou seja, só entraram na loja após se interessar por uma oferta recebida por e-mail.
O cenário do e-mail marketing e a importância estratégica que lhe pode ser atribuída já não permite margem para trabalhos amadores, sendo assim, a terceirização da ferramenta de envio de e-mails segue como o ponto de convergência entre os que tiveram sucesso na divulgação de suas ofertas e ampliaram as vendas. Cada vez mais, aqueles que não adotam serviços especializados se vêem para trás, encontrando problemas com a entrega de suas mensagens, baixas taxas de abertura e péssimos índices de engajamento. Muitas vezes isso acontece porque quando não existe estrutura, até mesmo campanhas legítimas, enviadas para pessoas cadastradas para receber, acabam sendo classificadas erroneamente como Spam pelos provedores de e-mail.
Para o ano que se inicia, as oportunidades para quem investir em uma comunicação eficaz para conquistar clientes via e-mail são enormes, já que, de acordo com o E-bit, os e-consumidores já somam 37,6 milhões de pessoas, ou seja quase metade do total de internautas brasileiros realiza compras online. Para se destacar e alcançar êxito com campanhas de e-mail marketing é preciso abandonar práticas ultrapassadas como a segmentação por clusterização simples, para investir em estratégias de relacionamento direto, one-to-one.
Há muito tempo o e-mail marketing deixou de ser uma ferramenta de comunicação em massa. Hoje, cada vez mais, as mensagens personalizadas, baseadas nos interesses e no perfil de navegação dos usuários têm muito mais chances de converter usuários em clientes efetivos.
Mensagens que geram engajamento são parte do caminho para o sucesso, inclusive para passar pelos filtros dos provedores de e-mail. Sabemos que estes estão adotando medidas cada vez mais refinadas para evitar que a caixa de entrada de seus usuários seja invadida por mensagens indesejadas e, por isso, estão analisando a resposta que os e-mails geram nesses usuários. Ou seja, de acordo com o nível de interação, as mesmas recebem a permissão para ocupar a caixa de entrada. Por outro lado, quando não há retorno, passam a ser classificadas como spam e direcionadas ao lixo eletrônico.
Assim, se houver o investimento correto no disparo de e-mails marketing e se a economia continuar crescendo alheia às crises internacionais, o faturamento gerado pelas vendas virtuais devem atingir R$ 22,5 bilhões.
Outra tendência, afirma o levantamento, é o fortalecimento do setor de mobile, que vem revolucionando o mercado o mercado e fazendo os e-commerces se reinventarem. Espera-se que as vendas mobile motivem cerca de 1,3% de transações somente no primeiro semestre de 2013. Desenvolver campanhas de e-mail marketing específicas à tecnologia mobile será fator determinante para o sucesso ou fracasso das ações.
Portanto, as perspectivas são as melhores possíveis, mas a manutenção do crescimento do comércio on-line em 2013 dependerá do relacionamento com os clientes. Invista não só no discurso correto, mas também na linguagem adequada, oferecendo o que o cliente deseja e agregando valor ao que oferece. Segurança, manutenção de valor, engajamento e, acredite, foco nos relacionamentos e no fator emocional, serão as chaves para o sucesso em 2013.
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